6 dicas para não ter problemas com o streaming na quarentena 6 dicas para não ter problemas com o streaming na quarentena

6 dicas para não ter problemas com o streaming na quarentena

Separamos sugestões para o seu vídeo não engasgar e para ninguém causar gargalos na internet

25 de março de 2020 12:37
- Atualizado em 16 de setembro de 2020 00:03

Seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde e as determinações de diversos governos, milhões de pessoas no Brasil – e bilhões em todo o mundo – estão adotando medidas de isolamento social, home office, reclusão e quarentena para combater a proliferação do covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Neste momento, o streaming de vídeo se tornou a principal fonte de entretenimento para muitas dessas pessoas. 

Porém, o uso acima do esperado está causando alguns congestionamentos da rede, que resultam não só em alguns problemas na hora de assistir ao seu filme ou série favorito, mas que também podem atrapalhar a comunicação de serviços essenciais, incluindo da saúde. Afinal, em tempos normais, o streaming de vídeo já correspondia a 80% do tráfego de toda a rede. 

Para não faltar internet para ninguém e todos terem o seu entretenimento, o Filmelier reúne aqui algumas dicas rápidas e práticas que certamente vão deixar tudo muito mais fluído.

1. Evite o HD e o 4K

De acordo com o Globoplay, diminuir a qualidade de HD (alta definição, na sigla em inglês) e Ultra HD (o 4K) para SD (definição padrão, mais próxima da do DVD) pode reduzir o consumo de dados em 52%.

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Para justamente evitar congestionamentos e ter internet para todo mundo, algumas plataformas anunciaram que estão fazendo essa redução automaticamente. É o caso do próprio Globoplay e do YouTube.

A Netflix informou, por outro lado, que está reduzindo o bitrate (a quantidade de bits) da transmissão sem diminuir essa resolução, o que, segundo a empresa, diminui em 25% o tráfego. A maioria dos assinantes não irá perceber uma diminuição na qualidade da imagem com essa medida. Porém, você ainda pode, manualmente, diminuir a definição do vídeo, o que ampliará essa redução.

Quer seguir essa dica? Na Netflix é bem simples. 

Primeiro, clique aqui e abra o site no navegador. Após carregá-lo, no computador, clique no seu avatar no canto superior direito. No celular, nas linhas ao lado do nome da Netflix. 

Em ambos os dispositivos, clique em “conta”.

Na tela seguinte, vai até o último tópico, “meu perfil”. Clique em “Configurações de reprodução”.

Selecione “Médio” ou “Baixo”. Salve.

No Amazon Prime Video via computador é ainda mais fácil. Ao reproduzir um filme ou episódio, clique na roda dentada no canto superior direito – aí é só selecionar a qualidade “boa” ou “superior”.

No celular são alguns passos a mais. Primeiro você seleciona “Minha área”, no canto interior direito. Em seguida, clique na roda dentada no canto superior direito.

No menu seguinte, clique em “Streaming e download”.

Nessa tela, você clica primeiro em “Qualidade do streaming”.

Por fim, selecione “Superior” ou “Boa” e desative o uso máximo quando em wi-fi.

Volte para o menu anterior, clique em qualidade do download e faça a mesma troca.

Na outras plataformas os passos são mais ou menos parecidos. Qualquer dúvida, entre em contato com o suporte delas.

2. Evite o horário de pico

Consultada, a Claro informou ao Filmelier que o horário de pico do uso da internet é entre 19h e 23h59. Ou seja: é nesse momento que você pode ter mais dificuldades para assistir, enfrentar perda de qualidade e etc. Fora os problemas para serviços essenciais por causa do alto consumo.

Para evitar isso, você pode aproveitar os outros momentos do dia para assistir a um vídeo.

3. Faça downloads

Ok, ver um filme ou uma série é mais gostoso durante a noite, que é exatamente o horário de pico – o que não é por acaso, justamente por causa desse comportamento.

Nesse sentido, a dica é definir mais cedo o que você pode assistir e já fazer o download – funcionalidade disponível em plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, Apple TV e diversas outras. O ideal, aliás, é tentar começar esse download após a meia-noite, que é quando cai drasticamente o uso da internet. 

Se sente perdido para definir o que assistir com tanta antecedência? Use o Filmmelier – estamos aqui justamente para auxiliar você nessa busca dos filmes para ver em casa.

4. Use o botão de pause

Somos todos humanos. Uma hora vamos esquecer de fazer o download previamente e vamos ficar sem o que ver no horário de pico. Está tudo bem, nessas horas o botão pause é o seu amigo.

Veja: as plataformas já fazem isso naturalmente. Quando a conexão está ruim, elas usam uma artimanha chamada “buffering”, que é pausar o vídeo enquanto os minutos seguintes são carregados. Porém, a qualidade cai bastante e nem todo mundo é a Netflix, que consegue fazer esse buffering de forma quase perfeita. Muitos serviços ficam engasgando bastante.

Por isso, você pode forçar esse pausamento logo no começo do vídeo. Dê play, pause e espere um pouco antes de começar a efetivamente assistir. O filme ou série ficará bem mais fluído em seguida. Se a plataforma começar a engasgar algum tempo depois, faça a mesma coisa. 

Outra alternativa é fazer o download para assistir logo em seguida, assim você carrega todo o conteúdo antes de assistir.

Lembrando que isso não diminui o uso da rede, apenas vai ajudar a enfrentar momentos de gargalo.

5. Use plataformas robustas

Não tem segredo: momentos como este separam os serviços de streaming com grande investimento em tecnologia daqueles que batem cabeça no quesito

Como já explicamos aqui no Filmelier, empresas como Apple e Amazon, por exemplo, contam com redes de fornecimento de conteúdo (CDN, na sigla em inglês) e protocolos próprios. Ou seja: trabalhando de maneira quase independente do resto mercado, enfrentariam menos problemas de tráfego.

Claro, não vai ser fácil nem para elas. A Amazon tem o maior CDN do mundo, mas também é o servidor de outras plataformas menores, o que ajuda a aumentar demanda. Já YouTube e Google Play também estão passando por uma alta demanda, mas o Google tem uma infraestrutura mais robusta para enfrentar isso.

Serviços menores e muitas vezes regionalizados, como Telecine, Globoplay e HBO Go podem sofrer mais. É só lembrar, por exemplo, de quando todo mundo queria assistir a ‘Game of Thrones’.

Você também pode usar o Apple TV Channels, que disponibiliza conteúdos do Starzplay e do próprio Apple TV+ com a robustez do CDN da empresa de Cupertino. 

6. Dê preferência à plataforma da sua TV paga

Algumas plataformas de streaming não trafegam na mesma internet que você está usando para ler este artigo, mas sim redes privadas próprias, que não se misturam com a web.

É o caso dos serviços das operadoras de TV paga – como o NOW da Claro net tv (a antiga NET) e Vivo Play. Se você assistir a filmes e séries lá, a chance de problemas de conexão é menor, sem falar que não irá causar congestionamento na internet em si.

Nessas duas plataformas você encontra muitos filmes recentes e de catálogo para alugar. Há, ainda, o chamado “catch up”, com os conteúdos recentes dos canais que você já assina – e que já estão dentro do seu pacote, sem precisar pagar nada mais para assistir. 

Lembrando que isso não compreende o NOW da Claro TV, aquela da antena – esse trafega pela internet habitual.